Agradecimento às assistentes de biblioteca, nomeadamente a Senhorinha Salsinha pelo apoio em geral, pela dinâmica dos ateliês e fotos e à professora Sílvia Macedo pela partilha destes Estendais de Poesia do 5º 7 e 5º 8.
Páscoa feliz para todos!
Agradecimento às assistentes de biblioteca, nomeadamente a Senhorinha Salsinha pelo apoio em geral, pela dinâmica dos ateliês e fotos e à professora Sílvia Macedo pela partilha destes Estendais de Poesia do 5º 7 e 5º 8.
Páscoa feliz para todos!
Partilhamos a publicação da Revista digital Flipboard sobre as Bibliotecas Escolares de Almada que, no seu número 6, é dedicada aos Assistentes de Biblioteca, profissionais imprescindíveis no quotidiano destas estruturas intermédias das escolas, em articulação com os professores bibliotecários.
Destacamos, como não poderia deixar de ser, os artigos que espelham diretamente as boas práticas no Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, num texto escrito pela professora Sara Cacela, a propósito da Assistente de Biblioteca Isabel Santos(ESEN) e num tributo às Assistentes de Biblioteca Senhorinha Salsinha e Deolinda Costa, redigido pela professora Carla Crespo (EDAC).
A formadora começou por nos mostrar livros com diferentes aspetos, como um "Monstruário", um livro em formato de sardinha, outros em pop-up, para além de alguns por si mesma ilustrados.
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Livro ilustrado por Sandra Surgy |
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Sandra Surgy, professora e ilustradora |
Obrigada, colega Sandra Surgy, pela disponibilidade e pela partilha profissional.
Podia ser uma paráfrase de Maria Velho da Costa, mas é tão-só uma descrição do papel singular dos Assistentes Operacionais das Bibliotecas Escolares.
Maria Carla Crespo,
Professora bibliotecária,
Tributo às Assistentes de Biblioteca
Senhorinha Salsinha e Deolinda Costa,
Escola Básica D. António da Costa -
Agrupamento de Escolas Emídio Navarro
março de 2022
Quando uma prática
quotidiana é uma boa prática
Ao pensarmos em boas práticas imediatamente nos vem à
ideia algo de diferente, excepcional e inovador.
Por isso, quando nos falaram sobre a possibilidade de
escrever sobre uma boa prática relativa às assistentes da
biblioteca escolar (BE), a minha primeira reação foi “não tenho nenhuma boa
prática para partilhar”.
Só quando fui questionada por uma colega, também
professora bibliotecária (PB) noutra escola do mesmo agrupamento, sobre se ia
escrever algum texto e lhe respondi que não ia escrever nada, pois as(s)
prática(s) da Assistente da BE onde estava eram comuns, apenas o trivial, aquelas que
se esperaria que fossem asseguradas, refleti novamente sobre o assunto.
Foi aí que percebi que estava a incorrer num erro e que o
que tinha pensado não prestava o valor devido à Assistente da BE da escola secundária
com 3.º ciclo onde exerço funções, bem como à direção e à Assistente Operacional (AO) responsável
(encarregada) das AO do agrupamento.
Afinal, estava a colocar a fasquia demasiado alta. Estar
numa escola onde ”o esperado” é a prática habitual, era efetivamente uma
prática de referência a partilhar.
Importa assim, referir, em primeiro lugar, um fator
decisivo - a atribuição, por parte da direção, de uma
Assistente à BE, a tempo inteiro,
De igual importância, a questão central deste testemunho,
sem ela, a Assistente da BE que assegura os
serviços que todos esperam e exigem, e
sem o seu trabalho dito “normal”, a BE não funcionaria ou funcionaria de forma
muito pouco eficiente e eficaz, sem prestar o devido serviço aos
utilizadores que a frequentam regularmente ou a ela recorrem pontualmente.
O seu dia-a-dia e o seu trabalho diário está repleto e
comporta imensas especificidades que uma AO de outro setor da escola não domina
e por isso não consegue desenvolver nem executar (o que se verifica na hora de
almoço quando outra AO assegura o serviço ou quando é necessária uma
substituição). Exige capacidades, competências e conhecimentos específicos que
foram sendo adquiridos, ao longo do exercício destas funções, através da
prática diária e de formação quer formal (promovida e certificada por entidade
externa) quer informal (prestada pelo PB).
A(O) assistente da biblioteca escolar não se
limita a abrir e fechar portas e janelas, a ligar e a desligar equipamentos, a
limpar e a arrumar materiais e espaços.
São várias as vertentes em que a Assistente de Biblioteca desta escola tem de
atuar, opto por categorizá-las, grosso modo, de funcionamento, técnicas e de
atendimento.
De facto as operações que denomino de operações de funcionamento prendem-se com questões de logística (permitir o acesso aos espaços e equipamentos, assegurar a segurança dos alunos e dos recursos, distribuir/entregar materiais, limpar, arrumar…) que podem ser desempenhadas por qualquer AO. No entanto, até neste aspeto a Assistente da BE faz mais - utiliza as ferramentas digitais na ótica do utilizador para registos diversos (não só para o preenchimento de grelhas como para a sua elaboração em word e excel), bem como software próprio para pagamento de serviços e a própria Internet, nomeadamente no que respeita à caixa de correio eletrónico criada para as impressões e às plataformas digitais de requisição e devolução de consumíveis.
Já as vertentes técnica e de atendimento inerentes a uma BE comportam tarefas com um nível de exigência que só alguns conseguem realizar.
Na vertente técnica, encontram-se todas as tarefas relacionadas com os equipamentos e recursos da BE (computadores, projetores, máquinas fotográficas digitais, calculadoras, fotocopiadora multifunções e fundo documental). Para cada um deles são necessários requisitos e know-how que muitos de nós não possuímos e que a Assistente desta BE domina para executar as tarefas diárias.
Neste âmbito, para além das tarefas de verificação de todos os equipamentos, de fotocopiar e imprimir, é de destacar o domínio que tem do tratamento técnico documental, começando no processo de entrada e registo de documentos, passando pela emissão de códigos de barra, cotação, recuperação e arrumação de documentos e terminando na utilização do software de gestão normalizada do fundo documental (Prisma nos módulos de pesquisa e de utilizadores) que permite à Assistente de Biblioteca efetuar o empréstimo automático e apoiar os utilizadores da BE.
Já no que se refere ao atendimento (que comporta uma dimensão relacional e até pedagógica) dá resposta a todas as solicitações diretas, entrega e recolhe materiais, gere e resolve problemas que possam ocorrer, apoia alunos e professores, até nas suas dúvidas ou dificuldades (explicando como devem fazer ou dando sugestões); tudo isto mantendo o ambiente desejável e propício a uma BE.
Todas estas dimensões numa só pessoa que as mobiliza
todos os dias e, não raras vezes, em simultâneo para realizar a função de
Assistente de Biblioteca Escolar.
Felizmente, nesta escola, todos contamos e temos como
dado adquirido esta prestação de serviço por parte da Assistente de Biblioteca. Este desempenho que
exigimos e consideramos banal, sem lhe darmos relevo nem importância (ainda bem
que nos foi feita esta solicitação, pois reconheço agora que, por já ter aquilo
que considerava que deveria ser o padrão, a norma, não lhe estava a reconhecer
e a dar o devido valor). Esta assistente de biblioteca tem um rosto e um nome -
Isabel Santos - e é o braço direito e uma peça fundamental da equipa da biblioteca.
É por tudo isto que tenho de concluir como iniciei, ao reconhecer/constatar que uma prática corrente pode ser uma boa prática, para salientar e afirmar com convicção que esta prestação de um(a) Assistente de Biblioteca, no contexto específico de uma BE, é de facto uma boa prática, mais, uma excelente prática, que não precisa de ser justificada nem conquistada, pois é aquela que, à partida, deveria ser contemplada e assegurada numa escola pública de qualidade.
Estou certa, sem qualquer pretensiosismo, que a comunidade escolar deste agrupamento só se pode sentir grata por este privilégio de fazer parte de um agrupamento em que o usual pode ser considerado uma boa prática.
Sara
Cacela|PB coordenadora do AEEN
Na sexta-feira passada, retomámos a Hora do Conto na Escola Básica de Almada, com a história de uma toupeira que queria a lua, lida pela PB Carla Crespo e encenada pelo 1ºA, a cargo da professora Selene Fernandes.
As crianças reagiram com entusiasmo, sobretudo aos peluches em feltro (toupeira, esquilo e ouriço) criados pela D. Senhorinha Salsinha, Assistente de Biblioteca na EDAC, expressamente para esta atividade.
O mês que terminou foi ainda dedicado, na BE da EDAC, a destaque de livros sobre o 25 de abril, a liberdade, a cidadania, os direitos humanos e o seu incumprimento em diversas latitudes e circunstâncias, o que suscitou o interesse dos alunos de 2º e 3º ciclos.
Além disso, as nossas Assistentes de Biblioteca (D: Deolinda Costa e D. Senhorinha Salsinha) ajudaram a harmonizar a exposição do poema "Liberdade", de Paul Eluard, no original francês e em tradução portuguesa.
O apoio às atividades curriculares e extracurriculares é uma das dimensões do trabalho da Biblioteca Escolar.
Nos últimos meses, na EDAC, apoiámos as turmas no preenchimento de questionários, por solicitação da direção do Agrupamento. Para tal, as Assistentes de Biblioteca participaram numa breve sessão de formação dinamizada pela professora bibliotecária Carla Crespo, a fim de criarem atalhos de endereço dos ditos questionários. E tudo foi muito mais rápido e fácil. Porque uma das máximas da biblioteconomia é precisamente "Poupar tempo ao utilizador".
No passado dia 8 de março, a D. Senhorinha Salsinha, Assistente Operacional da Biblioteca da Escola D. António da Costa, dinamizou uma oficina para ensinar os alunos do 9º8 a fazerem livros em miniatura.
Dotada de papel A4, tesouras, agrafadores e pequenas folhas de cartolina, a D. Senhorinha exemplificou e acompanhou a criação de todos os mini-livros. Os jovens entusiasmaram-se com a experiência e alguns fizeram mais do que um caderninho e ofereceram-nos aos colegas da Guiné-Bissau que os receberão através de uma missão de solidariedade dinamizada na escola pela profª Teresa Rafael.
Esta foi mais uma iniciativa inserida na Semana da Leitura 2022 da EDAC, desta vez com o objetivo de promover o livro como objeto.
Agradecemos a amabilidade da D. Senhorinha para partilhar as suas artes manuais com os alunos.
Por detrás de uma sessão de leitura com alunos dinamizada pela Biblioteca Escolar, qualquer que seja o nível de escolaridade, há muito trabalho de bastidores. Muitos artefactos também.
Estes são obra das Assistentes Operacionais (AO) Senhorinha Salsinha e Deolinda Costa da Escola Básica D. António da Costa, Almada.
Réplica da personagem principal de Somos todos milagres. Boneco em feltro da autoria da D. Senhorinha |
Cartões com mensagens para os nossos leitores. Sessões sobre a obra O autocarro de Rosa Parks. Colaboração das AO Senhorinha Salsinha e Deolinda Costa. |